VÍDEO: saiba como funcionam os controladores de tráfego que estão multando em regiões de Santa Maria

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Marcelo Oliveira (Especial)

Nesta segunda-feira, três controladores de velocidade começaram a multar nas avenidas João Luiz Pozzobon, Hélvio Basso e Walter Jobim. Mas, desde o dia 21 de junho, outros seis controladores estão multando em casos de infração de velocidade, desrespeito ao sinal vermelho e parada na faixa de segurança especialmente das 6h às 23h59min.

Valor mínimo do parquímetro passa para R$ 1,10 em Santa Maria

Ao contrário dos redutores que são acompanhados por uma tela que permite visualizar a velocidade atingida pelo veículo naquele local, os dados registrados pelos controladores são analisados posteriormente. De acordo com o secretário de Mobilidade Urbana, José Orion Ponsi da Silveira, com a ajuda de uma faixa magnética subterrânea, os equipamentos realizariam dois tipos de registros:

- Funciona de duas formas: tem um laço magnético no chão. É o intervalo do laço que detecta a velocidade. Essa velocidade será automaticamente lançada em um sistema e transportada para os nossos sistemas internos. Dela, surgem dois tipos de registros para essa área de controle de tráfego. Um deles registra apenas a velocidade, a hora e alguns detalhes da infração, além de tirar uma foto do veículo. O outro, que registra os controles semafóricos, faz uma foto do veículo e uma foto do ambiente, quando são os casos de passagem em sinal fechado ou parada sob a faixa - afirma Ponsi.

Os registros são enviados em pacotes e são baixados diariamente pela secretaria de Mobilidade Urbana para análise. Cada situação e contexto é analisado para evitar que condutores, por exemplo, que tenham passado no sinal vermelho por estar em situação perigosa ou por para abrir espaço para uma ambulância, não sejam multados injustamente. Após a análise, o pacote é enviado para o Detran RS, para que seja feita a emissão das multas.

Ponte das Tunas é bloqueada nesta segunda e terça-feira para manutenção

No contexto de cercamento eletrônico, os controladores de tráfego também pode servir para verificar placas de possíveis veículos furtados, clonados, envolvidos em ocorrências ou procurados pela polícia, por estarem ligados a um sistema composto por cerca de 800 câmeras monitoradas pelo Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp).

RESPONSABILIDADE NO TRÂNSITO
Na instalação de cada controlador, é realizado um estudo técnico de calculo de velocidade. Esses dados permitiriam criar um guia para redução dos números de mortos e acidentados, além de apontar a porcentagem na taxa de infrações em cinco regiões da cidade. Segundo os dados divulgados pela Secretaria de Mobilidade Urbana, mais de 38 milhões de carros teriam trafegado por Santa Maria em 2020. Apesar do alto número, menos de 1% teriam cometido infrações de trânsito, como avançar no sinal vermelho. O número de mortes também teria sido menor se comparado com 2010.

Segundo Ponsi, os dados comprovam que 99% dos motoristas em Santa Maria teriam consciência de que não devem cometer infrações e prezam pela segurança no trânsito sem a necessidade de punição. Agora, com os controladores trabalhando com multas, a expectativa é a de que o respeito no trafego continue.

Ciente da nova função dos controladores, o cobrador Mauro Prado da Costa Junior, 38 anos, acredita que os equipamentos irão tornar o transito mais seguro.

-Tanto aqui (na Avenida Walter Jobim), quanto na Medianeira, desde que colocaram os controladores melhorou bastante - comenta.

Conheça a velocidade permitida em cada um dos nove controladores de tráfego:

CONTROLADORES 24 HORAS (começaram a multar a partir desta segunda-feira)